quinta-feira, 10 de junho de 2010

Relato Minha Morte

Nada mente o sonho vívido
Que entrelaça as gônadas no absoluto
Que chora lágrimas de desprezo
E esconde um sorriso de malícia límpido

Nada pede calma ordinária
Se não pela discórdia dual
Da angústia excedentária
Da culpa que ocorre o mal

Nada sente dor ou alegria
Que seja por nada além...
Por um segundo de agonia
Pela eternidade sem ninguém

Pelas flores murchas em meu jardim
Minhas súplicas sem fim
Pela vida tão perto de mim
Pelo suspiro que precede o fim

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