domingo, 27 de junho de 2010

O tormento da noite

Devia ter aberto as janelas
Pois olhar pela greta ofusca a visão
E os raios de sol não adentram o meu quarto
E meus dias ficam mais frios na escuridão

Tenho medo do passado
Da tristeza que me segue tão de perto
De um futuro já tão incerto
Tenho medo da solidão

Não queria sentir saudade
Mas que tudo fosse uma só alegria
Que não houvesse lágrimas
E não há nada de mal que eu faria...

Queria que todos fossem felizes
Seria egoísta na dor que sinto em meu peito
E não quero nunca lhe ver sofrer
Talvez minha ausência tenha algum efeito

Minha angústia são gotas que nunca cessam
Meus olhos não mentem minha alma
Senão algum sorriso bobo
Da idiotice que me acalma

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