quarta-feira, 17 de março de 2010

O gozo de um doze!

E agora me perco em gargalhadas.
De remotos causos de causas remotas,
Que se faziam presente no passado gozado.
Que descubro no gozo de um doze!

Que seria o doce sem o amargo?
E todas aquelas flores sem espinhos...
Nada mais eram que o êxtase de um gole,
Que perpetuara em tua glória.

A cada cachaça uma viagem,
Que floresce num boteco sujo.
E nas lindas palavras que dissera o poeta,
Esconde-se a nostalgia de sentir-lhe tão perto.

Ali estava como sempre foras.
Inconfundível ar de doçura.
Que me excita desejo oculto.
E agora me perco em gargalhadas.

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