Já não sinto a brisa no rosto
Já não vejo a cara exposta
Já não sinto o gosto. Desgosto
Já não vejo a mesa posta
Tentando usar o lado oposto
Olhando no espelho, fazendo aposta
Já não ando pela rua escura
Já não passo por marujo
Já não ando na captura
Já não bebo em copo sujo
Contando os egos da pintura
Me agarro e enferrujo
Já não tenho mais medo
Já não vejo a estrada deserta
Já não tenho mais segredo
Já não sei se é a coisa certa
Fumando a mente que precedo
Na certeza mais incerta
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