segunda-feira, 19 de abril de 2010

Reflexos

Quando eu gostei, era pura inocência
Quando descobria a decência
Nunca fui mesmo de evitar
Nem de contar os passos

Quando eu me entreguei, era cedência
Quando não havia carência
Nunca fui mesmo de parar
Nem de manter os laços

Quando eu acreditei, perdi a conta
Quando já estavas tão pronta
Nunca fui mesmo de duvidar
Nem de seguir o compasso

Quando eu fracassei, queimei a ponta
Quando a si mesmo desaponta
Nunca fui mesmo de descuidar
Nem de medir o que faço

Quando eu aceitei, te encontrei disposta
Quando só importa quem a gente gosta
Nunca fui mesmo de não chorar
Nem de negar um abraço

Quando eu amei, encontrei a resposta
Quando a mesa já estava posta
Nunca fui mesmo de ignorar
Nem de temer o fracasso

E quando eu compreendi a dor, tudo era amor!!

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